Este é um texto
de Mãe Iassan Ayporê Pery que nos leva a pensar sobre a importância de
refletirmos sobre nossas ações e o que fizemos para que tal fato tenha
ocorrido, óbvio que quando amamos alguém, lutar por este amor é imprescindível,
mas estar atento aos nossos erros e baixa auto estima é essencial, para não
cairmos nas armadilhas que as relações nos leva, como se doar demais,
centralizar nossas vidas e objetivos naquela relação, ter a pessoa amada como o
centro de nossas vidas e esquecermos dos objetivos pessoais, além do ciume
exagerado e sentimentos de posse.
As simpatias, banhos e rituais... atuam na harmonização, das energias, aproximando, melhorando as relações e eliminando as energias negativas que oram circundam aquela situação, criando um campo de defesa e agilizando algumas situações.
As simpatias, banhos e rituais... atuam na harmonização, das energias, aproximando, melhorando as relações e eliminando as energias negativas que oram circundam aquela situação, criando um campo de defesa e agilizando algumas situações.
"O
que pensar desses anúncios vinculados em jornais ou panfletos distribuídos nas
ruas que prometem a solução de nossos problemas amorosos, financeiros e de
saúde? Eles funcionam mesmo? Trazem a solução tão desejada?
O primeiro
(aspecto a ser analisado) refere-se ao desespero da pessoa que necessita ou
deseja a solução. O segundo é ver envolvido o nome da Umbanda nessa questão.
Analisando o
primeiro aspecto, podemos desmembrá-lo também em duas vertentes. A primeira diz
respeito a compreensão da pessoa que por acreditar que seu problema não seja de
seu merecimento ou “culpa”, busca no externo a solução do mesmo. Pessoas que
buscam esse tipo de “atendimento” não têm menor noção de espiritualidade, de
merecimento, e não estão nem um pouco preocupadas com as consequências que este
tipo de envolvimento pode trazer, pois as desconhecem. Por acreditarem que o
seu problema é consequência de ações de terceiros, desafiam o próprio Deus,
dizendo-se não merecedoras do que estão passando.
Dentro de suas
mentes obnubiladas pela dor e sofrimento, querem uma solução rápida, mágica,
que as façam verem-se livres e felizes.
A segunda
vertente diz respeito especificamente ao sentimento do solicitante. Muitos
pedem que “a pessoa amada volte”. Ora, sabemos que quem ama realmente deseja
somente o bem do ser amado, portanto não irá fazer um pedido desta natureza.
Outras pessoas pedem que “fulano” perca o emprego, pois ele precisa trabalhar e
o “fulano” está atrapalhando; ou então pedem pelo desencarne de “beltrano”.
Francamente!
Mas, esses
“trabalhos” funcionam?
Certamente que
sim! Não para todos, mas para muitos ou alguns. Mas no fundo, no fundo, é
imprescindível que haja absoluta harmonia entre o solicitante, o executante, a
"vítima" e o astral inferior. Portanto obter o resultado desejado
apenas confirma a absoluta sintonia entre essas quatro coisas.
Mas quem executa
esses trabalhos em nível astral?
Espíritos que
trabalham com forças trevosas, de baixo padrão vibratório e alta densidade
perispiritual. Espíritos altamente ligados à matéria, ao mundo encarnado. Não
são desprovidos de inteligência, muito pelo contrário, são desprovidos de luz,
de esclarecimentos da verdade eterna, de amor. Espíritos que saudosos de seus
tempos na terra ainda precisam se alimentar, fumar, beber, urinar, defecar,
sentem-se encarnados ainda, sentem dor, prazer sexual, etc. E para satisfazerem
as suas necessidades fisiológicas e outras intenções maléficas, reúnem-se em
torno de encarnados que poderão, por similitude vibratória, atendê-los em seus
desejos e aspirações.
Muitos se
agregam aos médiuns que por sua invigilância, cedem lentamente a essas
aspirações. Eles são ardilosos, chegam a fazerem-se passar por Exu, dando ao
médium a impressão de estar sendo assistido pelo seu próprio Exu. Por isso é
tão importante que o médium estude sempre e mantenha-se empenhado no caminho do
bem e da caridade.
Dentro de sua
ousadia, esses obsessores envolvem o médium dando-lhe “poderes” e sensações
prazerosas em nível de terra. Atendem rapidamente as necessidades mais mundanas
do médium e se apresentam como “solucionadores” de diversas questões. Mas ainda
não é aí que começa a cobrança. O médium empolgado desvia-se ainda mais, começa
a procurar lugares onde haja o mesmo tipo de afinidade vibratória, e tudo que
estudou recebe outra conotação. Começa a atender pessoas em casa e se diz pai
ou mãe no santo e a pedir, sugestionado pelos obsessores, os elementos que irão
satisfazer as necessidades deles, e não vê nada de mal em cobrar também pelo
trabalho que irá executar. Afinal ele também tem as suas próprias necessidades
(jóias, carro novo, casa, etc), mas ter um emprego onde ganhe o seu sustento
que é bom, nem pensar, pois não teria tempo para se dedicar com afinco ao
serviço ao astral inferior (aliás uma das primeiras exigências dele).
A pessoa que foi
pedir, poderá ou não receber a “graça”, ou seja, a solução tão desejada, mas
certamente ela receberá algumas tantas companhias que turvarão ainda mais sua
mente já tão conturbada e perturbada pela dor. Neste caso em especial, não
receber a “graça” é que é a verdadeira graça, pois pode ser um sinal de que a
pessoa não está tão envolvida assim com a espiritualidade inferior.
O segundo
aspecto desta questão é quando envolvem o sagrado nome da Umbanda nestes
trabalhos. A Umbanda não se presta a este tipo de coisa. Quem assim o diz está
desviado de seu caminho. A Umbanda trabalha justamente para combater o astral
inferior e não compactua com obsessor, mas o orienta e doutrina, ao contrário
também do que muitos pensam. Portanto quem cobra por seus "serviços
mediúnicos" e compactua com esses pensamentos desviados, não é umbandista,
porque a Umbanda é a prática da caridade pela caridade, na busca da evolução.
Fonte: http://espiritualidadeeumbanda.blogspot.com.br/2013/03/trabalhos-encomendados-e-promessas-de.html
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